O juízo da 2ª. Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho condenou o motorista de aplicativo Joel Kades Ferreira a 14 anos de prisão pelo assassinato de Cesar Augusto de Souza Santos, de 21 anos, por causa de uma dívida de R$ 100 não honrada pela vítima. O crime aconteceu na rua Amsterdã, dia 27 de janeiro de 2019, zona sul de Porto Velho.
A vítima foi morta pelas costas em plena via pública e ainda tentou fugir do criminoso, quando estava em companhia de um amigo. Segundo a Polícia, a dívida seria pela “indicação” de uma moto furtada (correria), comprada pela vítima. Joel fugiu da cidade, e passou meses utilizando nome falso até ser preso em Machadinho D´Oeste.
Joel confessou o crime à Polícia e foi condenado por homicídio qualificado (motivo torpe e usou recurso que impossibilitou a defesa da vítima).
Na votação dos quesitos, os jurados reconheceram, por maioria de votos, a materialidade do delito (homicídio), e a autoria do delito pelo acusado, negaram sua absolvição e rejeitaram sua semi-imputabilidade (já que o réu possuía alguns traços de falta de discernimento, conforme atestado pelo IML – teste de insanidade mental).