• Latest
  • Trending

Casos de trabalho escravo julgados em 2022 no Brasil já são quase mil

26 de julho de 2022

Motoboy fica gravemente ferido após colisão frontal na estrada da penal

15 de novembro de 2025

URGENTE: Irmãos se desentendem por herança e confusão quase acaba em morte

15 de novembro de 2025

FALTA DE ATENÇÃO: Colisão frontal entre carros deixa três feridos na Estrada da Penal

15 de novembro de 2025

IMPRUDÊNCIA: Motorista embriagado destrói muros de duas casas e acaba preso

15 de novembro de 2025

AO VIVO: Acompanhe a transmissão da segunda noite no Duelo na Fronteira 2025

15 de novembro de 2025

Por unanimidade, STF torna Eduardo Bolsonaro réu por atuação nos EUA

15 de novembro de 2025

Pará Mais Sustentável terá R$ 81,2 mi do Fundo Amazônia

15 de novembro de 2025

ARDPV percorre mais de 35 bairros e moradores relatam melhora na coleta de lixo

15 de novembro de 2025

AO VIVO: Acompanhe a transmissão da primeira noite do Duelo na Fronteira 2025

14 de novembro de 2025

Tradicional iluminação natalina nas avenidas é retomada em Porto Velho

14 de novembro de 2025

Inscrições para cursos na Escola Móvel de Frigorífico e Piscicultura estão abertas até o dia 18, em Nova Mamoré

14 de novembro de 2025

TRAGÉDIA: Criança de 4 anos morre após ser atacada por cão da raça pitbull

13 de novembro de 2025
16 de novembro de 2025
  • Login
  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato
No Result
View All Result
Hora1Rondônia
No Result
View All Result

Casos de trabalho escravo julgados em 2022 no Brasil já são quase mil

Levantamento do TST revela que ainda há 1.078 pendentes de julgamento

by hora1rondonia
26 de julho de 2022
in Brasil
A A
0

DCIM100GOPROGOPR9238.JPG

Compartilhar essa notícia:

De janeiro a junho, a Justiça do Trabalho do Brasil julgou 993 processos de reconhecimento de relação de emprego em que havia trabalho em condições análogas às de escravidão, segundo levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Além dos processos em que já houve decisão, há 1.078 pendentes de julgamento.

Em visita ao Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (26), o presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, chamou a atenção para a piora do cenário desde o início da pandemia de covid-19. Ele explicou que a escravidão moderna se baseia em métodos como a escravidão por dívida, os trabalhos forçados e condições sub-humanas e insalubres de trabalho e alojamento.

“Hoje, temos uma escravidão moderna, sem açoite e sem corrente. É aquela escravidão discriminatória, em que um homem explora outro homem em busca de valores econômicos”, disse o ministro, destacando que muitos escravizados têm histórico de trabalho infantil e que quase a totalidade é formada por analfabetos e semianalfabetos.

No ano passado, tanto os números de processos julgados quanto o daqueles com julgamento pendente foram os maiores desde 2017, chegando a 1.892, no caso das ações concluídas, e a 1.288, no das que ainda estavam em aberto. Já o número de denúncias de trabalho escravo, aliciamento e tráfico de trabalhadores recebidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) chegou a 1.415, com aumento de 70% em relação a 2020.

Desde 1995, quando o Brasil reconheceu diante da Organização das Nações Unidas (ONU) a persistência do trabalho escravo em seu território, 57 mil pessoas já foram resgatadas dessa situação. Somente nos últimos cinco anos, as instâncias trabalhistas julgaram 10.482 processos envolvendo o reconhecimento da relação de emprego de trabalhadores em condições análogas à escravidão.

Para o procurador-geral do MPT, José Lima de Ramos Pereira, as pessoas que exploram o trabalho escravo se beneficiam das fragilidades sociais. “Estamos vivendo um período de recessão, em que a inflação retorna, postos de trabalho são perdidos, o desemprego é grande e [há] muitos moradores nas ruas. Isso tudo se reflete em [trabalhadores] mais fragilizados, que ficam sendo um potencial alvo desses exploradores”, disse Pereira.

Segundo o procurador-geral, 27 operações simultâneas realizadas desde a semana passada resultaram no resgate de 275 trabalhadores nessa situação em diferentes partes do país. “Não basta só o resgate, tem que dar sequência a esse trabalho, porque, se não, eles vão retornar. A dignidade tem a limitação da sobrevivência da família, e quem explora essas pessoas se aproveita da vulnerabilidade social.”

Reconhecimento

O presidente do TST e o procurador-geral do MPT participaram da cerimônia que entregou a Medalha dos 80 Anos da Justiça do Trabalho às procuradoras Juliane Mombelli e Guadalupe Couto, do MPT-RJ, à Arquidiocese do Rio de Janeiro e à Caritas-RJ, pela parceria no Projeto Ação Integrada: Resgatando a Cidadania.

Mantida com recursos provenientes de condenações trabalhistas por danos morais coletivos e de multas por descumprimento da legislação trabalhista, a iniciativa busca a reinserção no mercado de trabalho das pessoas resgatadas do trabalho escravo. O trabalho tem duas frentes: uma é a capacitação para identificar condições de trabalho análogas à escravidão e a outra é a realização de doações para combater a insegurança alimentar e a vulnerabilidade, que podem transformar trabalhadores em alvos desse crime.

De acordo com a assessora de advocacy da Cáritas no projeto, Ludmila Paiva, o acompanhamento de uma pessoa pós-resgate pode levar anos, incluindo acolhimento, escuta e capacitação profissional em diversas possíveis áreas.

No estado do Rio de Janeiro, um dos setores em que esse tipo de crime é mais frequente é a construção civil, mas recentemente aumentaram as denúncias de trabalho escravo doméstico, disse Ludmila. Nesse caso, as vítimas muitas vezes são mulheres negras e idosas que têm muita dificuldade de denunciar a situação.

Diante desse cenário, Ludmila destacou que a população tem que ficar atenta a sinais de exploração de trabalho escravo, como quando a pessoa não fala por si só, não tem acesso a cuidados médicos ou não porta nem os próprios documentos.

“É preciso chegar perto, aproximar-se e oferecer ajuda, porque é impressionante a invisibilização da exploração. A gente tem uma cultura de entender a superexploração do trabalho como algo corriqueiro”, afirmou.

Edição: Nádia Franco

Comente!
Compartilhar essa notícia:
Tags: BrasilCASOSdestaqueESCRAVIDÃOtrabalho
Previous Post

Gasolina caiu 5% em julho e etanol, 8,16%, diz IBGE ao mostrar desaceleração no IPCA-15

Next Post

Prefeitura entrega reforma e ampliação da unidade de saúde de Nova Califórnia

MAIS NOTÍCIAS

Brasil

Pará Mais Sustentável terá R$ 81,2 mi do Fundo Amazônia

15 de novembro de 2025
Brasil

TRAGÉDIA: Criança de 4 anos morre após ser atacada por cão da raça pitbull

13 de novembro de 2025
Brasil

Empréstimo Bolsa Família: Quem recebe benefício pode pedir empréstimo de até R$ 6.000,00

13 de novembro de 2025
Brasil

Polícia Federal deflagra 2ª fase da Operação Mykyara II e prende nove suspeitos em ação contra desmatamento em terras indígenas

12 de novembro de 2025
Next Post

Prefeitura entrega reforma e ampliação da unidade de saúde de Nova Califórnia

Notícias mais lidas!

  • Homem lambe a faca suja de sangue após matar jovem na zona leste de Porto Velho

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Mulher que espancou jovem na frente de criança recebe surpresa dolorosa do próprio marido

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • AGORA: Facção criminosa declara guerra contra forças de segurança em Rondônia após morte de sete integrantes

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Hora1Rondônia

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS AO HORA1RONDONIA© 2019 - 2025 JORNAL ELETRONICO P. B. B. R. FELIX MARKETING E COMUNICAÇÃO

NAVEGAÇÃO DO SITE

  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato

REDES SOCIAS

No Result
View All Result
  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS AO HORA1RONDONIA© 2019 - 2025 JORNAL ELETRONICO P. B. B. R. FELIX MARKETING E COMUNICAÇÃO

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a consentir a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.