Um crime de assassinato registrado na noite desta segunda-feira (17) mobilizou diversas equipes das forças de segurança no quilômetro 17 da linha C-01, região da BR-319, após a ponte sobre o rio Madeira, na zona rural de Porto Velho (RO). Uma mulher, cuja identidade ainda não foi divulgada, acionou a Polícia Militar e confessou ter atirado e matado o próprio irmão, alegando que o crime ocorreu em legítima defesa.
De acordo com informações preliminares, a ocorrência aconteceu dentro da residência onde os dois moravam. A mulher relatou aos policiais que a situação teria se agravado após uma discussão, quando, segundo ela, o irmão passou a agir de forma agressiva, colocando sua integridade física em risco. Diante disso, ela afirmou ter efetuado o disparo para se proteger.
Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou o homem já sem vida, caído no interior da casa. A área foi imediatamente isolada para garantir a preservação da cena do crime. Moradores da região, que é pouco habitada e de difícil acesso, demonstraram surpresa com o caso, já que não são frequentes registros de violência dessa natureza na comunidade.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para iniciar a investigação ainda no local. A Perícia Criminal realizou os procedimentos técnicos, como análise da trajetória do disparo, coleta de vestígios e registro fotográfico da cena. O rabecão do Instituto Médico Legal (IML) também esteve presente para remover o corpo, que será levado ao instituto para exames necroscópicos.
A mulher, que não tentou fugir e permaneceu no local aguardando a chegada da polícia, foi presa em flagrante e conduzida à Central de Flagrantes de Porto Velho. Lá, deverá prestar depoimento detalhado ao delegado de plantão, que avaliará as circunstâncias alegadas e decidirá sobre os próximos passos do procedimento criminal.
O DHPP continuará investigando o caso para confirmar ou não a hipótese de legítima defesa, verificando histórico familiar, possíveis desentendimentos anteriores e coletando depoimentos de testemunhas. Novas informações poderão ser divulgadas após o avanço das investigações.