A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) tem trabalhado em toda a extensão de Porto Velho para formular e implantar políticas, programas e projetos que contribuam para a promoção de uma saúde de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro semestre do ano, pouco mais de 318 mil atendimentos foram realizados nos estabelecimentos de saúde do município, em procedimentos que vão desde os mais simples, como aferição de pressão arterial, até os mais complexos, como intubação de pacientes.
Responsáveis por ofertar à população uma linha de cuidados que vai do pré-natal até o final da vida, as unidades básicas de saúde (UBS) e unidades de saúde da família (USF), popularmente conhecidas como “postinhos”, estão espalhadas em 36 pontos da capital, nas zonas rural e urbana, com atendimento de segunda a sexta-feira, durante horário comercial. Esses locais servem como porta entrada para os serviços do SUS, e oferecem para a população atendimentos primários de saúde, como consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, vacinação, acompanhamento de pré-natal, entre outros serviços. O município também possui 13 postos de saúde, que prestam assistência a pequenas comunidades, como a Vila Calderita e Joana D’arc.
Fabíola Barros Ribeiro, diretora do Departamento de Atenção Básica (DAB), conta que a rede primária foi responsável, até o primeiro semestre deste ano, por mais de 152 mil atendimentos no município. As mulheres são maioria em busca das unidades de saúde, o número de atendimentos do sexo feminino ultrapassa os 102 mil.
“Sabemos que Porto Velho é a maior capital em extensão territorial do Brasil, isso significa que nossa população está distribuída, temos distritos, linhas e outras localidades que estão distantes da capital. Nosso maior desafio é abranger toda a população do município e, para que cada vez mais pessoas tenham acesso aos serviços de saúde do SUS, estamos trabalhando com a capacitação profissional, ampliação e reforma das nossas unidades, e inserção de mais profissionais para compor as equipes de saúde da família”, destacou.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Já as unidades de pronto atendimento (UPA) funcionam de domingo a domingo, durante 24h, com serviços de urgência e emergência direcionados a vítimas de acidentes ou problemas graves de saúde que oferecem alto risco de agravamento ou morte. Na capital, as UPAs acolhem toda a população através das unidades Sul, Leste, Ana Adelaide, José Adelino e Jaci-Paraná, disponíveis para pacientes que precisam de cuidados imediatos.
O ranking com o maior número de atendimentos de urgência e emergência é liderado pela UPA Leste, que somou no primeiro semestre do ano mais de 46 mil serviços médicos. Luciano Martins, diretor da UPA Leste, conta que o atendimento nas unidades de pronto atendimento, ao contrário do que pensa a população, não é feito baseado na idade ou ordem de chegada, e sim por meio da classificação de risco.
“Nossas equipes médicas observam o grau de classificação de risco, um critério utilizado para medir a prioridade de atendimento do paciente de acordo com a gravidade do problema de saúde. A classificação de risco não busca excluir ou dificultar o atendimento, mas sim avaliar a gravidade do caso e o grau de sofrimento do paciente”, explica.
Pacientes classificados em vermelho necessitam de atendimento imediato, pois são casos de emergência em que existem condições graves, como paradas cardiorrespiratórias e lesões graves. Já os pacientes classificados em amarelo, são aqueles que possuem risco muito urgentes, como convulsões e queimaduras. Por fim, existe a classificação verde, destinada a pacientes pouco urgentes, que podem aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde.
Texto: Taís Botelho
Foto: SMC
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)