A malária é uma infecção causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitida pela picada do mosquito Anopheles. Rondônia, e especialmente Porto Velho, carrega uma longa história de enfrentamento da enfermidade, presente na região desde a época da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Nos últimos anos, o município tem registrado avanços significativos no controle da doença, resultado do trabalho integrado entre equipes de saúde, agentes comunitários, laboratórios e do engajamento da população. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato continuam sendo as principais estratégias para interromper a transmissão e salvar vidas.
De janeiro a outubro de 2025, foram notificados 3.279 casos de malária em Porto Velho, contra 4.363 casos no mesmo período de 2024, o que representa redução de 25% no número de ocorrências.
Os sintomas mais comuns da malária incluem febre, calafrios, suor excessivo, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos. Em casos graves, pode haver anemia e outras complicações potencialmente fatais. A Semusa alerta que, em áreas endêmicas, qualquer um desses sinais deve ser considerado um alerta, sendo essencial procurar atendimento médico imediatamente.
O tratamento é realizado com medicamentos antimaláricos, como a artemisinina e suas combinações, conforme protocolos definidos pelo Ministério da Saúde no Guia de Tratamento da Malária no Brasil.
Atendimento para diagnóstico e tratamento da malária está disponível em diversas unidades da rede municipalEm Porto Velho, o atendimento para diagnóstico e tratamento da malária está disponível em diversas unidades da rede municipal, tanto na área urbana quanto rural:
Área urbana: Pronto Atendimento Dra. Ana Adelaide, Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), UPA Leste, UPA Sul, José Adelino da Silva, Maternidade Municipal e Ronaldo Aragão.
Distritos:
U.S.F Aliança,
Ponto de Apoio Agrovila KM 14,
U.S.F Colônia Nova,
U.S.F Cujubim Grande,
ONG Jocum,
U.S.F Rio das Garças,
U.B.S Vila Princesa,
U.B.S Abunã,
UPA Jacy Paraná,
U.B.S Santa Rita,
U.S.F Nova Mutum,
U.S.F Nova Califórnia,
U.B.S Gleba do Jamari,
Calderita,
U.B.S Lago do Cuniã,
U.B.S São Carlos,
U.S.F Fortaleza do Abunã,
U.B.S Vila Extrema,
U.B.S Vista Alegre do Abunã,
U.B.S União Bandeirante,
Ponto de Apoio Vila DNIT,
U.B.S Palmares,
U.S.F Rio Pardo,
U.S.F Calama – Benjamim Silva,
U.B.S Demarcação,
U.S.F Nazaré e
U.B.S Santa Catarina.
Porto Velho é pactuado com o Plano Nacional de Eliminação da Malária até 2035, e para alcançar essa meta é indispensável a união entre o poder público, setor privado e comunidade.
O Dia da Malária nas Américas é um convite à reflexão e à ação conjunta. Cada morador tem papel essencial na prevenção: permitir o acesso dos agentes de saúde, usar mosquiteiros, eliminar criadouros e buscar atendimento diante dos primeiros sintomas.
Texto: Nathalie Ventura
Fotos: Leandro Morais/ Secom
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
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