Conhecido como “Sula”, Marcos era motorista de uma careta 9 eixos, mas havia deixado o veículo no secador e seguia pilotando uma motocicleta em direção a Corumbiara, cuja área urbana fica a cerca de 40 km do local da fatalidade. Ele perdeu o controle da direção em uma curva e bateu a cabeça no meio fio da estrada pavimentada.
O amigo entrevistado pelo site disse que Sula era um motociclista experiente, que conhecia bem o trajeto, e aponta três hipóteses para sua morte: “ele pode ter cochilado, pode ter atropelado algum animal atravessando a estrada ou, ainda, tido sua visão ofuscada por um carro trafegando no sentido contrário”.
Mesmo de capacete, que se desprendeu de sua cabeça após a colisão com a estrutura de concreto, o acidentado ficou com o rosto tão desfigurado, com o cérebro praticamente todo exposto, que outro amigo dele, ao chegar logo após a queda, sequer conseguiu reconhecê-lo.
Uma ambulância da prefeitura de Corumbiara chegou a ser acionada, mas o acidentado já estava sem vida. De família pioneira, Marcos, que deixa esposa e um enteado pequeno, será velado e sepultado na cidade onde teria nascido.
Fonte: Folha do Sul