O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o ministro da Justiça, Anderson Torres, expliquem as medidas adotadas por forças de segurança durante as manifestações que ocorreram na segunda-feira, 12, em Brasília.
A ação se deve após uma manifestação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação dos casos. Na noite de segunda-feira, manifestantes tentaram invadir o prédio da Diretoria-Geral da Polícia Federal (PF). O protesto ocorreu após Moraes atender a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinar a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante.
Segundo a PF, o indígena teria realizado manifestações em diversos locais de Brasília, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde teria invadido a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde estão hospedados o presidente e o vice-presidente da República eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente.
No pedido enviado à Suprema Corte, a PGR alegava que o indígena vinha utilizando de sua posição para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Lula e dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
FONTE: JOVEM PAN