• Latest
  • Trending

Meninas de 10 a 14 anos de idade são maioria das vítimas de estupros

21 de fevereiro de 2023

Vereador de PVH é condenado por difamação contra presidente da Emdur

18 de novembro de 2025

Transforme Seu BTC e XRP em Renda Passiva com a OAK Mining

18 de novembro de 2025

Parque da Cidade terá espaço exclusivo para famílias neurodivergentes

18 de novembro de 2025

Reunião avança faz preparação dos concursos públicos da Prefeitura de Porto Velho

18 de novembro de 2025

Com frutas semanais, Lanche Extra fortalece vínculo entre famílias e escolas

18 de novembro de 2025

Programação de palestras vai preparar expositores para novos mercados

18 de novembro de 2025

Jornada Literária de “Nina Macaca” leva literatura rondoniense às crianças de Cacoal e Vilhena

18 de novembro de 2025

URGENTE: Mulher mata o próprio irmão e alega legítima defesa na zona rural de Porto Velho; caso é investigado pelo DHPP

17 de novembro de 2025

URGENTE: Jovem é crivado de bala no inteiro de Rondônia; polícia investiga motivação e busca suspeitos

17 de novembro de 2025

Boi Bumbá Malhadinho é Tricampeão campeão do Festival Folclórico Duelo na Fronteira 2025

17 de novembro de 2025

VÍDEO: Moradores denunciam invasão de domicílio por equipes da Energisa durante cortes e inspeções irregulares

17 de novembro de 2025

Confira as atrações que estarão no Parque da Cidade a partir de sábado (22)

17 de novembro de 2025
19 de novembro de 2025
  • Login
  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato
No Result
View All Result
Hora1Rondônia
No Result
View All Result

Meninas de 10 a 14 anos de idade são maioria das vítimas de estupros

Maioria dos casos aconteceu na casa das vítimas

by hora1rondonia
21 de fevereiro de 2023
in Brasil
A A
0

Brasília (DF), 17/02/2023 - Fotografia para ilustrar matéria sobre violência infantil, na foto uma criança é vista em silhueta através de uma porta. Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

Compartilhar essa notícia:

No Brasil, a maioria (67%) dos 69.418 estupros cometidos entre 2015 e 2019 tiveram como vítimas meninas com idade entre 10 e 14 anos. É o que destaca o estudo Sem deixar ninguém para trás – gravidez, maternidade e violência sexual na adolescência, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz Bahia (Fiocruz). Também assinam a pesquisa o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

O que subsidiou o levantamento foram dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan-Datasus), do Ministério da Saúde. No período de análise, adolescentes com idade entre 15 e 19 anos representam 33% do total de vítimas de estupro.

Ainda sobre o perfil das vítimas, o que se constata é que prevalecem as meninas pardas (54,75%). Logo depois, aparecem garotas brancas (34,3%), pretas (9,43%) e, por fim, indígenas (1,2%).

Outro dado que se consolida mais uma vez, como em outros estudos, é o que diz respeito à relação entre as vítimas e os agressores. De acordo com a pesquisa, 62,41% dos autores do crime eram conhecidos das vítimas, contra apenas 17,22% de desconhecidos.

Por meio das notificações reunidas pelo governo federal, observam-se, ainda, três dados de relevância. O primeiro é o fato de que o estupro costuma acontecer na casa das vítimas. No total, 63,16% dos episódios se deram nesse contexto. Em 24,8% das vezes, o local era público e, em 1,39% dos casos, o estupro ocorreu em uma escola.

“Evidencia-se que adolescentes nem sempre encontram na família um lugar de proteção”, mostra o estudo.

Para a gestora do Projeto Bem Me Quer, do Hospital da Mulher, psicóloga Daniela Pedroso, é preciso ter em vista que, assim como em relacionamentos entre mulher e companheiro, em que ele a agride, as emoções das vítimas menores de idade se misturam, quando o agressor é alguém de seu círculo. Em muitos casos, o agressor causa confusão de sentimentos na vítima, inclusive por propor que ela guarde para si o ocorrido, como se se tratasse de um acordo de confiança que não pode ser rompido, já que a consequência seria perder o afeto do agressor.

“Estamos falando de agressores conhecidos, pessoas que muitas vezes também provêm coisas boas, positivas para essas crianças. Por isso é que é tão importante cuidar disso, porque a gente está falando de algo que é tratado pelo agressor sexual como um segredo, algo que não pode ser contado”, alerta.

“O abuso sexual da criança é crônico e recorrente. A gente está falando da pessoa que devia protegê-la. Esse é um dado que sempre surge e que ainda choca muito, porque é a ambivalência não só do sentimento da criança, mas também da ambivalência do comportamento do agressor”, complementa Daniela, que hoje coordena o Ambulatório de Violência Sexual na unidade e que trabalha no local há 26 anos.

Na avaliação da psicóloga, a qualidade no atendimento é um fator capaz de definir a permanência das vítimas no hospital, conforme as recomendações. Segundo ela, além de oferecer o tratamento de profilaxia, que as protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e tem maior efeito em uma janela de 72 horas após o estupro, o Hospital da Mulher também oferece cuidados em outras áreas importantes. São eles o encaminhamento a assistentes sociais, que orientam e acolhem, e as consultas com pediatras ou ginecologistas da equipe do ambulatório e com psicólogos. As vítimas têm direito a ter atendimento mesmo sem apresentar boletim de ocorrência, ou seja, basta que se dirijam à unidade.

“A maneira como elas são recebidas pelo serviço vai impactar não só na adesão ao tratamento como também em todo o processo que passam com a gente”, ressalta Daniela.

Sobre a contribuição dos psicólogos, a gestora avalia que se encontra em atenuar o sofrimento psíquico, a partir da transformação da memória em torno do estupro que se vivenciou. “As pessoas perguntam, a minha filha vai esquecer? A gente não consegue fazer com que se apague isso da memória dessa criança, dessa adolescente, mas a gente precisa trabalhar da melhor forma possível para que isso não se torne uma lembrança recorrente, cotidiana. Acho que isso é bem importante. E também que ela possa ressignificar esse trauma”.

 

 

 

FONTE: Agência Brasil / Edição: Fernando Fraga

Comente!
Compartilhar essa notícia:
Tags: ABUSOdestaqueESTUPROINFANTILMENINASviolência
Previous Post

Flamengo enfrenta Del Vall em busca do título da Recopa Sul-Americana

Next Post

Motorista de caminhonete causa grave acidente, tenta fugir com ajuda de amigos e ambos são presos

MAIS NOTÍCIAS

Brasil

URGENTE: Duas pessoas morreram e sete ficam feridas em gravíssimo acidente de trânsito; Racha é suspeita

16 de novembro de 2025
Brasil

Pará Mais Sustentável terá R$ 81,2 mi do Fundo Amazônia

15 de novembro de 2025
Brasil

TRAGÉDIA: Criança de 4 anos morre após ser atacada por cão da raça pitbull

13 de novembro de 2025
Brasil

Empréstimo Bolsa Família: Quem recebe benefício pode pedir empréstimo de até R$ 6.000,00

13 de novembro de 2025
Next Post

Motorista de caminhonete causa grave acidente, tenta fugir com ajuda de amigos e ambos são presos

Notícias mais lidas!

  • Homem lambe a faca suja de sangue após matar jovem na zona leste de Porto Velho

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Mulher que espancou jovem na frente de criança recebe surpresa dolorosa do próprio marido

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • AGORA: Facção criminosa declara guerra contra forças de segurança em Rondônia após morte de sete integrantes

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Hora1Rondônia

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS AO HORA1RONDONIA© 2019 - 2025 JORNAL ELETRONICO P. B. B. R. FELIX MARKETING E COMUNICAÇÃO

NAVEGAÇÃO DO SITE

  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato

REDES SOCIAS

No Result
View All Result
  • Geral
  • Brasil
  • Polícia
  • Política
  • Interior
  • Justiça
  • Esporte
  • Mundo
  • Concursos
  • Duelo na Fronteira
  • Contato

TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS AO HORA1RONDONIA© 2019 - 2025 JORNAL ELETRONICO P. B. B. R. FELIX MARKETING E COMUNICAÇÃO

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a consentir a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.