Quase 100 golfinhos foram mortos por pescadores nas Ilhas Faroé, território dinamarquês entre a Islândia e a Noruega. A denúncia foi feita nesta sexta-feira (29/7) pela ONG internacional Sea Shepherd.
Uma das fêmeas mortas estava grávida. Os animais foram capturados no mar e mortos na baía de Skálabotnur, onde em setembro do ano passado 1.428 golfinhos também foram mortos em uma ação que chocou a comunidade internacional.
A caça de mamíferos marítimos como baleias e golfinhos nesta região da Europa é conhecida como Grindadrap e chega a ser autorizada pelo governo local. Com a grande proporção e repercussão em 2021, que chocou até mesmo a comunidade de caçadores, as autoridades decidiram limitar para o máximo de 500 animais por ano.
A Sea Shepherd da Áustria definiu a situação como “a segunda maior matança da história” de golfinhos nariz-de-garrafa. A operação Fiordes Sangrentos, organizada pela ONG, levou oito tripulantes da Dinamarca, Noruega, Irlanda do Norte, Inglaterra, Áustria, França e Ilhas Faroé para denunciar a situação.
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