O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está decidido a fazer todos os esforços necessários para que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, esteja em Brasília no dia 1° de janeiro para a posse presidencial.
Por conta de uma portaria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, alguns políticos da Venezuela estão impedidos de entrar no Brasil com argumento de “ferir princípios democráticos”.
Segundo a CNN apurou com a assessores jurídicos da equipe de transição, para atender a demanda de Lula, estão sendo levadas em consideração duas possibilidades.
A primeira, que pode gerar desgaste em caso de derrota, é o Partido dos Trabalhadores (PT) ingressar com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o ato de Bolsonaro.
A outra opção, mais viável, porém que vai exigir uma logística acelerada do mandatário venezuelano, seria editar novo ato no momento em que Lula for empossado no Congresso Nacional.
Neste caso o avião que trará Maduro deverá chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília às 14h45. Aguardaria alguns minutos para o desembarque. E confirmada a revogação da portaria, seguiria para o Palácio do Planalto, para participar da sequência das atividades da posse.
Convidados
Até o momento, a organização do evento confirmou a presença de 17 chefes de Estado ou de governo. Além disso, algumas nações estão enviando representantes como vice-presidentes, chanceleres e embaixadores.