Durante reunião ordinária da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), os deputados componentes do grupo debateram a importância do zoneamento socioambiental ser feito logo no estado de Rondônia.
“Devemos agir o quanto antes para dar mais segurança jurídica para que a população de Rondônia possa produzir. Já passamos o ano de 2023 sem produzir esse zoneamento, sendo que era para ter saído em 2022. Isso é essencial e urgente”, observou o deputado estadual Ismael Crispin (MDB).
“Quando estivemos no Parlamento Amazônico em Tocantins, esse foi um dos temas mais debatidos no encontro. Em Brasília, durante diversas reuniões, descobrimos que há recursos das usinas de Jirau e Santo Antônio que podem ser direcionados para fazer esse zoneamento. Então, creio que seja questão de tempo que esse problema seja resolvido o quanto antes”, comentou o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Pedro Fernandes (PRD).
“Somos um estado forte no agronegócio e temos que respeitar as leis, especialmente no âmbito federal. O zoneamento é essencial para garantir a tranquilidade e a segurança do povo rondoniense que mora no campo”, reforçou a deputada estadual doutora Taíssa (PSC).
Coleta seletiva
A deputada doutora Taíssa sugeriu um requerimento para saber o que o Governo do Estado tem feito para implementar ou ajudar a oferecer os municípios a terem coleta seletiva.
“Queremos saber o que está sendo feito pelo Executivo em parceria com o Governo Federal para oferecer esse serviço para a população. Na minha casa, eu separo e lavo os recicláveis para que os catadores ganhem algum dinheiro com esse material. Mas, na minha região, Madeira-Mamoré, que é Guajará-Mirim, Nova Mamoré e a Ponta do Abunã, não temos nenhuma perspectiva de quando isso vai acontecer”, pontuou a parlamentar.
Já o presidente da comissão, Pedro Fernandes, também conseguiu aprovar um requerimento para realizar uma audiência pública sobre a situação da estação ecológica Soldado da Borracha, localizada em Cujubim.
“Essa é uma oportunidade da população falar sobre suas demandas e os órgãos ambientais demonstrarem o que estão fazendo para tentar dar tranquilidade para aquele povo. Precisamos estar com a população e evitar eventuais abusos que estão sendo feitos para tentar o cumprimento das leis”, explicou ele.
Texto: Felipe Corona I Secom ALE/RO