No Dia Nacional das Comunicações, em homenagem a Marechal Cândido Mariano da Silva, mais conhecido como Marechal Rondon, patrono das comunicações no Brasil e do Estado de Rondônia, foi nomeado chefe da comissão que viria a construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira.
Em 1956, em homenagem a Rondon, o ex-Território Federal do Guaporé, passou a se chamar Território Federal de Rondônia, hoje estado Rondônia. O patrono é lembrado em pontos turísticos que levam seu nome, trazendo um personagem da história do Estado para o dia a dia da população, como praças, ruas, escolas, bairros. Rondon também foi homenageado com um memorial na cidade de Porto Velho, que traz curiosidades sobre as expedições comandadas por ele na região Amazônica.
Para o governador Marcos Rocha, a sociedade precisa ter conhecimento sobre sua história. “Marechal Rondon é um personagem importante para Rondônia, por isso a população precisa entender o papel dele na História. O Governo tem trabalhado para fortalecer o vínculo dos rondonienses com aquele que é responsável pelo nome do nosso Estado”, afirmou.
O historiador e professor Lourismar Barroso, autor do livro: “Rondon, uma vida dedicada ao BRASIL”, lembra que “Rondon tirou o Norte do isolamento, através da Linha Telegráfica. Por ser naturalista, Rondon foi o último bandeirante do século XX, e todas as suas pesquisas e informações sobre a região Norte, encontram-se no Rio de Janeiro. Rondon falava cinco idiomas, além de 15 línguas étnicas. Foi um sertanista, indigenista, grande estadista, ativista e literário. Rondon dizia: ‘Todo homem é capaz de fazer o que eu fiz, é só querer’ “, considerou.
Fonte
Texto: Paulo Amorim
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia