Coadjuvante de luxo de Messi desde que os dois começaram a frequentar a seleção nacional, o meia-atacante Angel Di María tem uma marca que nem mesmo o maior craque da Argentina conseguiu. O jogador da Juventus fez gol em todas as finais vencidas pela Argentina neste século: a Copa América de 2021, a Finalíssima 2022 e a Copa do Mundo 2022. De quebra, ainda marcou na decisão das Olimpíadas de 2008, título importantíssimo, mas que não é contabilizado no futebol profissional. Neste domingo, provavelmente no último Mundial da carreira, Di María anotou o segundo gol da seleção argentina no empate por 3 a 3 com a França. Um belo gol, concluindo contragolpe executado com maestria pela Alviceleste na final da Copa.
Todas essas finais tiveram a parceria dos dois craques nascidos em Rosário. Di María e Messi têm menos de um ano de diferença: o primeiro nasceu em fevereiro de 1988, e o segundo, em junho de 1987. Inclusive, foi com assistência do amigo que Di María fez, de cobertura, o único gol da final olímpica entre Argentina e Nigéria. Também foi por cobertura o gol que encerrou o jejum argentino de 28 anos sem título em pleno Maracanã. A vitória por 1 a 0 sobre o Brasil foi fundamental para a autoestima dos atuais campeões do mundo. Além disso, qualificou a Argentina para a Finalíssima, torneio recém-criado que reúne os vencedores da Copa América e da Eurocopa. Com gols de Dybala, Di María e Lautaro Martínez, os campeões sul-americanos atropelaram a Itália por 3 a 0.