A ação registrou mais de 100 fotos georreferenciadas, ouviu mais de 30 moradores e documentou tanto os problemas vividos nos últimos dias quanto a melhora observada em vários pontos da cidade.
Durante a fiscalização, muitos moradores comentaram que passaram dias difíceis com o acúmulo de resíduos, mas que a situação começou a melhorar entre quarta (12) e sexta-feira (14).
“A rua ficou uns dias ruim, o lixo juntou bastante. Mas ontem já vi o caminhão passando de novo. Hoje cedo eles voltaram”, falou dona Francisca, que mora há 22 anos no bairro Cohab.
“Estava complicado, mas ontem deu pra ver diferença. Passaram no horário certo. Já estava na hora de regularizar”, mencionou o morador Roberto, comerciante, do Jardim Santana.
“Aqui estava feio, viu? Mas ontem eles passaram e tiraram tudo. Hoje está bem melhor. Se mantiver assim, resolve”, falou Maria Helena do bairro Olaria. Esses relatos se repetiram em outros bairros classificados como normalizados na vistoria.
O que a fiscalização encontrou
Dos 35 bairros avaliados, 15 (55,56%) estavam com o serviço normalizado, apresentando rotinas de coleta regularizadas no momento da vistoria.
Foi o caso de Tancredo Neves, Socialista, Ulysses Guimarães, Morar Melhor, Orgulho do Madeira, Jardim Santana, JK, Areia Branca, Cohab, Areal, Jardim Eldorado, Panair, Olaria, Santa Bárbara, Centro, São João Bosco, São Cristóvão e Liberdade.
Nos bairros mais críticos, moradores também relataram melhora recente, mas com lentidão em vista do volume de resíduos sólidos acumulados.
Todo o material coletado pela Agência como fotos, depoimentos, mapas e registros de campo será utilizado para reforçar as cobranças formais à concessionária; aplicar penalidades nos casos mais graves; acompanhar se a normalização observada ontem se mantém nos próximos dias; cruzar a percepção dos moradores com os dados operacionais enviados pela empresa.
A ARDPV lembra que o papel da fiscalização é garantir que a melhora seja contínua e atenda toda a cidade, não apenas pontos isolados. Os principais endereços visitados surgiram de denúncias feitas na Ouvidoria da Agência. Muitos dos moradores ouvidos agradeceram o fato de a fiscalização ter ido até os bairros para verificar pessoalmente. “A cidade fala, e a Agência responde — com ação, acompanhamento e presença”, segundo a ARDPV.
O atendimento ao público pode ser realizado pelos canais oficiais: telefone (69) 3901-6331, e-mail: ouvidoria@ardpv.ro.gov.br.
Texto: Gabriele Moura
Foto: ARDPV/SECOM