Maicon Raimundo da Silva, mais conhecido como “Lázaro de Rondônia”, ficou marcado como um dos criminosos mais temidos da região Norte do Brasil. Sua trajetória, marcada por crimes brutais e uma fuga desesperada, terminou de forma trágica na manhã desta quinta-feira 19 de Dezembro de 2024, quando ele morreu em um confronto com a polícia em uma residência localizada no distrito de Guatá no Estado do Mato Grosso. Antes disso, Lázaro cometeu um assassinato do dentista Clei Baggatinino município de Vilhena no cone sul de Rondônia, se tornando alvo de uma grande operação policial.
O Crime
A história de Maicon Raimundo da Silva ganhou notoriedade a partir de um crime brutal cometido em Vilhena, município localizado no estado de Rondônia, Ele foi o principal suspeito do assassinato do dentista Clei Baggatini, um profissional respeitado na cidade. O crime ocorreu em um contexto de violência crescente na região, mas o assassinato do dentista teve uma dimensão ainda mais chocante devido à frieza com que foi executado enquanto trabalhava em sua clínica.
Lázaro teria abordado a vítima na clínica odontológica, utilizando-se de uma arma de fogo. Após matar o dentista, o criminoso fugiu e provocando um grande temor entre a população local. A brutalidade do crime gerou revolta e iniciou uma caçada implacável por parte das autoridades. A partir desse momento, Maicon passou a ser considerado um dos criminosos mais procurados da região.
A Fuga e a Caçada
Após o assassinato de Clei Baggatini, iniciou uma série de fugas pelas matas e áreas isoladas, como foi no município de Jaru, onde ele trocou tiros com uma guarnição da Polícia Militar e deixou policiais baleados. Sua habilidade em escapar das autoridades e se esconder em locais de difícil acesso transformou sua captura em uma missão quase impossível para a polícia de Rondônia. Durante meses, ele foi alvo de investigações intensas, que envolviam a polícia de Rondônia e Mato Grosso.
Maicon era conhecido por sua experiência em escapar de cercos e conseguir se esconder nas florestas, o que dificultava ainda mais a atuação das forças de segurança. A sua imagem, já fortemente associada à violência e à frieza de seus crimes, alimentou a tensão entre as comunidades da região, que temiam novos ataques.
O Fim
A longa caçada a Maicon chegou ao fim nesta manhã, em um confronto dramático com a polícia de Mato Grosso e Rondônia, nas proximidades do distrito de Guatá em Mato Grosso. Após intensas buscas, equipes policiais conseguiram localizar o criminoso através de investigações, sendo ele encontrado em uma residência, onde foi solicitado a sua rendição, porém, ele acabou por atirar contra os policiais que revidaram a injusta agressão e o suspeito foi baleado e morreu no local, pondo fim a uma sequência de crimes.
A morte de Maicon foi recebida com uma mistura de alívio e controvérsia. Para muitos, sua morte representou o fim de uma longa jornada de crimes e o fechamento de um ciclo de violência. No entanto, a maneira como o confronto foi conduzido gerou questionamentos sobre a violência policial e a eficácia das estratégias adotadas para prender um criminoso tão perigoso.
A morte de Maicon Raimundo da Silva, o “Lázaro de Rondônia”, trouxe à tona diversos debates sobre a segurança pública no Brasil. Seu caso gerou discussões sobre o sistema penitenciário, a falta de recursos das polícias e a necessidade de um combate mais eficiente à criminalidade, especialmente no interior do país.
Lázaro não foi apenas o responsável pela morte do dentista Clei Baggatini, mas também por uma série de outros crimes, que incluíam assaltos, furtos. Sua trajetória de fuga e violência ficou marcada pela sua habilidade em escapar da polícia e sua resistência brutal às autoridades. No entanto, sua morte não apaga a dor das vítimas nem resolve os problemas de segurança que afetam tantas comunidades no Brasil.