Neste momento, quando a população brasileira enfrenta o aumento exorbitante da conta de luz – resultado da crise hídrica de 2021, das escolhas feitas pelo governo para o setor energético nas últimas décadas e dos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 – o Instituto Escolhas traz uma proposta para reduzir em até 13,5% o preço da tarifa média de eletricidade:
1. Redução imediata dos encargos, transferindo para o Tesouro da União os subsídios que não dizem respeito diretamente à operação do setor elétrico. A racionalização dos encargos provocaria uma redução de 8,5% no gasto médio com eletricidade. Como baixar a conta de luz em até 13,5%
2. Liberalização da comercialização de energia para reduzir em 4% o gasto médio das famílias com eletricidade, permitindo que consumidores residenciais escolham seus fornecedores e fomentando novos modelos de negócio, especialmente no âmbito das fontes renováveis de energia.
3. Criação do Programa de Transição Energética Justa para reduzir em 1% o gasto médio com
eletricidade*. Para isso, recursos oriundos dos subsídios evitados da Tarifa Social de Energia Elétrica seriam
redirecionados para o financiamento de projetos de geração distribuída.
Pagar a conta de luz ou ir ao mercado? Estudo do Instituto Escolhas, em parceria com pesquisadores do
Grupo de Energia e Regulação (GENER-UFF), propõe três medidas objetivas para reduzir a tarifa de energia elétrica no Brasil.
Energia elétrica 51%
Gás doméstico 64%
Gasolina 64%
Etanol 81%
Aumentos verificados entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021
Orçamento destinado às despesas com energia (eletricidade, gás doméstico, transporte público, gasolina e etanol)
Famílias de baixa renda (até 2 salários-mínimos) Famílias de alta renda (+ de 10 salários-mínimos)
O aumento da conta de luz e demais despesas resultou em um acréscimo de 24% nas despesas mensais para
famílias de baixa renda e 21% para as famílias de alta renda.