O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinal verde nesta quarta-feira (13) para uma nova ajuda militar maciça à Ucrânia, que inclui veículos blindados, artilharia e helicópteros.
Durante um telefonema nesta quarta-feira (13) com Volodmir Zelenski, Biden anunciou uma nova parcela de ajuda no valor de 800 milhões de dólares (R$ 3,7 bilhões), segundo um comunicado da Casa Branca.
Esta ajuda inclui equipamentos “muito eficazes que já entregamos” à Ucrânia, mas também “novas capacidades”, entre elas “sistemas de artilharia” e “meios de transporte blindados”, informou o governo, que afirma ter autorizado o transporte de helicópteros.
O objetivo dessa nova ajuda é, segundo Washington, auxiliar a Ucrânia a enfrentar uma vasta ofensiva russa no leste do país.
Até agora, os Estados Unidos se mostraram relutantes a entregar o equipamento pesado pedido pelos ucranianos, alegando que isso só alimentaria mais a tensão entre Washington e Moscou, com o risco de os americanos serem considerados uma parte envolvida na guerra.
A Casa Branca parece, no entanto, abandonar a distinção que fazia entre a entrega de equipamentos “defensivos”, os quais autorizava, e os “ofensivos”, que se negava a fornecer.
Os Estados Unidos forneceram à Ucrânia a maior parte da ajuda militar internacional recebida por Kiev nos últimos meses. A quantia total da ajuda concedida, antes do anúncio desta quarta-feira, alcançava os 2,4 bilhões de dólares (R$ 11,2 bilhões).
Segundo uma lista publicada na semana passada pela Casa Branca, até agora os Estados Unidos forneceram ou prometeram à Ucrânia 1.400 sistemas antiaéreos Stinger, 5.000 mísseis antitanque Javelin, outras 7.000 armas antitanque, centenas de drones camicases Switchblade, 7.000 fuzis de assalto, 50 milhões de balas e munições, 45 mil lotes de coletes à prova de balas e capacetes, foguetes guiados a laser, drones Puma, radares antiartilharia e antidrone, veículos blindados leves, sistemas de comunicação segura e proteção antiminas.