Juntamente com Fernandinho Beira-Mar, outros dois detentos, Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida, também foram transferidos de Mossoró para Catanduvas. Ao todo, 24 presos foram levados para a unidade de segurança máxima no Paraná.
A fuga dos detentos de Mossoró evidenciou indícios de ajuda de dentro do presídio, conforme aponta investigação da Polícia Federal. Os fugitivos invadiram uma fazenda próxima e agrediram o proprietário, levando as autoridades a realizar um novo cerco no domingo (3).
Atualmente, o Brasil conta com cinco presídios de segurança máxima sob coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça. Além de Catanduvas (PR) e Mossoró (RN), as unidades estão localizadas em Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Distrito Federal.
Esses presídios abrigam um total de 489 presos, todos considerados de alta periculosidade e lideranças do crime organizado. Equipados com modernos sistemas de vigilância, incluindo câmeras escondidas e sensores de detecção, essas unidades são projetadas para evitar fugas e garantir a segurança tanto dos detentos quanto dos agentes penitenciários.
A fuga dos detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, membros do alto escalão de uma facção criminosa, destaca a complexidade e o desafio do sistema prisional brasileiro na gestão de presos de alta periculosidade. Ambos são acusados de crimes graves e representam um desafio constante para as autoridades de segurança pública do país.