O sargento da Policia militar identificado como Gilmar S. C., 52 anos, foi preso em flagrante nas primeiras horas da tarde de ontem segunda-feira (04), após confessar ter matado a própria esposa Lindalva Galdino de Araújo, 52 anos, com um tiro acidental no pescoço na noite de domingo (03), na casa do casal localizada na rua São José no bairro Mariana, região leste de Porto Velho.
As informações apuradas pela equipe de reportagem, são de que o sargento estava na companhia da esposa e outras duas amigas do casal, fazendo o uso de bebidas alcoólicas no final de semana, e logo as testemunhas perceberam a atitude do policial com a mulher e logo as mulheres resolveram ir embora, ficando apenas o casal na casa e em determinado momento segundo o policial, a arma que estava em seu bolso sendo uma pistola 9mm disparou acidentalmente, onde a bala teria ricocheteado e atingido o pescoço de Lindalva que caiu ao solo e sangrou até a morte.
Sem saber oque fazer enrolou o corpo da mulher, colocou no porta malas do carro e levou até o ramal maravilha após a ponte sobre o rio madeira e a jogou pela ribanceira e o cadáver caiu dentro do Rio Madeira e depois saiu do local retornando para a cidade e começou a fazer ligações para o 190 da Polícia Militar informando que sua esposa havia saído para comprar cigarros e não teria mais voltando, chegando ao ponto de fazer um registro de ocorrência de desaparecimento da esposa no 6º DP.
No final fez ligações para as filhas da mulher pela manhã e logo elas se deslocaram até a residência onde acharam estranho, pois tudo estava limpo e não era de costume, pois sempre que eles bebiam ficava tudo sujo e logo se depararam com manchas de sangue e uma cápsula deflagrada de pistola e acionou a Polícia Militar para apurar a denúncia.
Os policiais com uma equipe da delegacia de homicídios estiveram no local onde deram início as interrogações e o sargento a todo tempo dizia que sua esposa teria saído para comprar cigarros e não voltou e passou a entrar em contradições e depois que os policiais encontraram poças de sangue e outras cápsulas deflagradas ele resolveu colaborar e confessou o crime e a ocultação do cadáver, levando os policiais até a beira do rio, onde foi possível avistar os restos mortais da mulher que teve o corpo devorado por candirus.
A perícia e o rabecão foram acionados para fazer os trabalhos necessários e após a retirada do cadáver ele foi levado para o Instituto Médico Legal para exames e o sargento recebeu voz de prisão e foi conduzido para o departamento de flagrantes onde deve responder pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, ficando à disposição da justiça.