Com as chuvas mais frequentes e a elevação da umidade, espécies como escorpiões, cobras, aranhas e outros animais saem de seus habitats naturais em busca de locais secos. Vale destacar que em muitas vezes esses animais acabam se abrigando em quintais, garagens e até dentro das residências. Segundo o superintendente da Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMDC), Marcos Berti, essa é uma situação comum nesta época do ano.
“A Defesa Civil sempre alerta que durante as chuvas, esses animais deixam seus esconderijos em áreas alagadas e buscam locais seguros e secos. Por isso, é essencial que as pessoas mantenham seus quintais limpos e evitem o acúmulo de entulhos e materiais que possam servir de abrigo. Outro cuidado é para animais de grandes portes, como cobras e jacarés, a população deve ficar atenta”, destacou Marcos Berti.
A Defesa Civil Municipal também lembra que o período chuvoso, é o de maior incidência de ocorrências com animais peçonhentos, e que o órgão continuará realizando ações educativas e de monitoramento nas áreas mais vulneráveis da cidade. Em caso de informações, o morador pode entrar em contato pelo telefone 199 ou (69) 98473-2112.
ORIENTAÇÕES
Caso algum animal peçonhento seja encontrado, a orientação é não tentar capturá-lo ou matá-lo. Com alguns cuidados simples de limpeza e organização, é possível evitar a presença desses animais e proteger toda a família. A prefeitura alerta que não faz a retirada dos animais, por isso, orienta que alguns cuidados simples podem evitar acidentes:
• Mantenha quintais e terrenos livres de lixo, entulho e mato alto;
• Evite o acúmulo de objetos como telhas, tijolos e madeira próximos às casas;
• Feche ralos e buracos que possam servir de passagem para os animais;
• Sacuda roupas, calçados, toalhas e lençóis antes de usá-los;
• Use luvas e botas ao manusear entulhos ou trabalhar em jardins.
CASOS EM PORTO VELHO
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) mostram que de janeiro a outubro de 2025 que foram registrados 194 acidentes por animais peçonhentos corridos na capital. Só para se ter noção, os meses com mais casos foram, janeiro com 22 registros, fevereiro com 28 e em março com 35 acidentes.
Em caso de picada ou acidente, a vítima deve procurar imediatamente o atendimento médico mais próximoAinda segundo os dados da Semusa, nesse mesmo período, foram registrados 74 acidentes com serpentes, 65 com aranha, 24 com escorpião, quatro com lagarta, sete com abelhas e outros animais somam 19. Já sobre os locais no local da picada, 84 foram nos pés, 20 na perna, 21 nas mãos e os restantes foram em outras partes do corpo. Vale destacar que não foi registrada nenhuma morte por causa da picada desses animais.
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR
Outro ponto importante é que em caso de picada ou acidente, a vítima deve procurar imediatamente o atendimento médico mais próximo. Se possível, o animal deve ser levado para identificação, o que ajuda na aplicação do tratamento adequado e principalmente por profissionais especializados.
De acordo com o secretário da Semusa, Jaime Gazola, grande parte dos acidentes domésticos pode ser evitada com atenção e pequenas mudanças no dia a dia. A Semusa reforça a importância da vigilância constante e da conscientização das famílias para garantir um ambiente doméstico mais seguro.
“O atendimento rápido é essencial para garantir o tratamento correto, especialmente em casos envolvendo crianças e idosos, que apresentam maior risco de complicações. Por isso, a prefeitura de Porto Velho intensificando as ações de vigilância e limpeza urbana, mas a colaboração da população é fundamental. Pequenas atitudes em casa, como manter o quintal limpo e vedar frestas, fazem toda a diferença para evitar acidentes”, finaliza o secretário da Semusa.
Texto: André Oliveira
Fotos: Secom
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
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