Porto Velho – A Polícia Militar de Rondônia realizou, nesta semana, o 1º Curso de Operações de Fronteira (COFRON/2025), iniciativa idealizada com o objetivo de capacitar Oficiais e Praças da corporação, além de integrantes de instituições coirmãs, para atuarem de forma especializada, segura e eficiente nas regiões de fronteira e divisas do país.
De acordo com o governador Marcos Rocha, a medida reforça o compromisso de seu governo em garantir que os servidores estejam constantemente em aperfeiçoamento para melhor servir a sociedade rondoniense.
O comandante-geral da PMRO, coronel PM Regis Braguin, destacou que o curso foi estruturado pelo Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFRON), por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE), com carga horária de 546 horas-aula. A formação contemplou disciplinas como Sobrevivência em Ambiente de Selva, Atendimento Pré-Hospitalar de Combate, Táticas de Confrontos Armados, Técnicas de Patrulhamento Rural, Operações Fluviais, Busca Veicular Especializada, Sobrevivência Policial Urbana e Direção Operacional Policial, entre outras.
Segundo o coronel Braguin, esta primeira edição contou com 45 alunos no início das atividades, em 28 de julho deste ano, dos quais 32 concluíram com êxito a formação: 28 Policiais Militares de Rondônia, 2 Policiais Civis de Rondônia, 1 Policial Militar do Mato Grosso e 1 do Acre. Também participaram da capacitação integrantes do GEFRON-MT e GEFRON-AC, reforçando a integração entre forças de segurança da região amazônica.
O Curso de Operações de Fronteira passa a ser um dos pré-requisitos para atuação no BPFRON, habilitando os concluintes a atuarem diretamente no combate a crimes transfronteiriços. A especialização difunde técnicas, táticas e métodos operacionais essenciais à segurança pública, fortalecendo a proteção dos 1.342 km de fronteira com a Bolívia e dos 1.231 km de divisas com os Estados do Acre, Amazonas e Mato Grosso.
Com a formação, Rondônia amplia a qualificação de seus profissionais de segurança, reafirmando o compromisso em garantir maior proteção à população e maior eficiência no enfrentamento à criminalidade nas áreas de fronteira.