O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (31/8), informações de que não foram encontradas provas contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) nas investigações sobre pagamento de propina, por parte da empreiteira Odebrecht, para o apoio à Medida Provisória 627, de 2013, que dava benefícios fiscais a empresas com atuação no exterior. As informações são do Estadão.
As investigações, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foram abertas em 2017, a partir de delações premiadas de executivos da construtora. Segundo os relatos, Renan e Jucá teriam recebido propinas no valor de R$ 5 milhões cada.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado que a PF concluísse o trabalho de investigação até o final deste mês. O magistrado alegou o princípio da “duração razoável do processo” para não esticar mais o inquérito.