Um escândalo envolvendo um cabo do 35º Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM) de Goiás chocou os moradores de Águas Lindas, cidade do Entorno do Distrito Federal. O policial, apelidado nas redes sociais de “cabo da bronha”, foi flagrado por um morador se masturbando dentro de uma viatura da PM, estacionada em um condomínio, enquanto estava em horário de serviço. O caso, que ganhou repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais, expõe um grave desvio de conduta e já está sob investigação.
Segundo informações, o cabo não estava sozinho na viatura. Seu colega de farda, que mora no condomínio, havia subido para resolver uma questão particular, deixando o parceiro no veículo. Foi nesse momento que o policial, segurando o celular com uma mão, começou a realizar atos obscenos. Detalhes ainda mais constrangedores vieram à tona: o cabo estaria assistindo a uma videochamada de outro PM, que, em uma residência próxima, transmitia uma relação sexual com uma mulher.
O morador que presenciou a cena não hesitou em gravar tudo, e os vídeos, que mostram o ato de diferentes ângulos, viralizaram rapidamente. A ousadia do cabo chocou a comunidade local, que questiona a postura de um agente da lei em um momento tão delicado. “É uma falta de respeito com a população e com a própria farda que ele veste”, desabafou um residente do condomínio, que preferiu não se identificar.
A Polícia Militar de Goiás, ao tomar conhecimento do caso, agiu com rapidez. Em nota à imprensa, a corporação informou que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos, com acompanhamento da Corregedoria. “A PM não compactua com desvios de conduta e reafirma seu compromisso com a ética e a disciplina”, diz o comunicado. Apesar da resposta oficial, o caso já alimenta debates sobre a conduta de policiais em serviço e o uso indevido de recursos públicos, como a viatura.
O “cabo da bronha”, como foi apelidado, agora enfrenta as consequências de seus atos, que podem ir além da esfera administrativa, já que a exposição do caso trouxe descrédito à instituição. Nas redes sociais, o tom é de revolta misturado com ironia, com memes e comentários que ridicularizam o comportamento do PM. Enquanto a investigação segue, a população de Águas Lindas cobra justiça e mais rigor na fiscalização dos agentes de segurança.
