Um vídeo mostra o exato momento da colisão envolvendo um ônibus com 45 pessoas, um carro de passeio e uma carreta, na madrugada de sábado (21/12), no Km 286 da BR-116, na localidade de Laranjinha, no município de Teófilo Otoni (MG). O acidente matou 41 pessoas.
Os três ocupantes do carro de passeio saíram com vida. O motorista da carreta fugiu do local do acidente e é considerado foragido pela polícia. Ele está com a CNH suspensa por embriaguez ao volante.
Durante coletiva de imprensa, neste domingo (22/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou que a possível causa do acidente foi o peso da carreta, que carregava uma pedra enorme.
“O caminhão vinha no sentido Minas, e o ônibus no sentido oposto, da Bahia. No declive, essa composição do caminhão teria se desgarrado e atingido em cheio o ônibus. Essa é a principal tese do momento. Dada a circunstância, a linha mais provável é o desprender dessa pedra. Foi verificado, por meio de notas fiscais, que ele transportava essa pedra do Ceará ao Espírito Santo e, pela nota fiscal, de maneira preliminar, pode se verificar que houve excesso de peso no transporte dessa pedra”, detalhou o delegado da PCMG Saulo Castro.
Após perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), os corpos das vítimas foram encaminhados para o Posto Médico-Legal de Teófilo Otoni, onde vão passar pela primeira etapa dos exames e da identificação.
Uma equipe do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte foi mobilizada para auxiliar os trabalhos.
Esse é o acidente mais letal desde 2008, início dessa estatística da PRF nas rodovias federais. Os outros mais críticos foram: Nova Itarina (BA), em 2011, com 33 mortos; Descanso (SC), em 2011, com 26 mortos; Gavião (BA), em 2024, com 23 mortos; e Guarapari (ES), de 2017, quando foram perdidas 21 vidas.