Um submarino à deriva com mais de duas toneladas de cocaína foi encontrado na costa da Colômbia no último domingo (12). A embarcação de 15 metros de comprimento carregava uma carga estimada em mais de R$ 454 milhões.
Dois membros da tripulação foram encontrados mortos pela marinha colombiana e outros dois estavam em estado crítico de saúde e foram socorridos.
As autoridades do país afirmam que houve um vazamento de gás dentro da cabine em que os quatro ocupantes estavam, após um erro de funcionamento do motor.
Os submarinos ‘fantasmas’, como são chamados, passam despercebidos por radares e sonares, por serem feitos de fibra de vidro e serem mais compactos, facilitando o contrabando de drogas.
Mesmo custando mais de R$ 2 milhões para serem fabricados, o investimento vale a pena para os narcotraficantes. Se o transporte for concluído, o lucro passa dos R$ 100 milhões.
Este tipo de operação se tornou comum desde o início do século 21, com o primeiro barco sendo apreendido em 2006, nos EUA. Traficantes utilizam essa estratégia para cruzar as fronteiras dos países sem serem detectados, levando a mercadoria para a América do Norte e Europa.
“Com este desdobramento operacional, que contou com apoio estrangeiro, mais de US$ 87 milhões foram impedidos de entrar nas estruturas financeiras de organizações do narcotráfico que cometem crimes no Pacífico colombiano e mais de seis milhões de doses de circular no mercado ilegal internacional”, disse a marinha da Colômbia em nota.