Hoje em dia, está em discussão uma reforma tributária que poderá trazer novos efeitos para a organização das finanças dos brasileiros. Embora muitas pessoas possam não saber ou não estar acompanhando as novidades, o tema, apesar de ser considerado polêmico por muitos, pode ser entendido facilmente.
De modo geral, a ideia é que ocorra uma mudança na cobrança de impostos para os itens do dia a dia, visto como essenciais, como é o caso da alimentação, por exemplo. No entanto, a reforma também pode trazer alterações para os combustíveis, bem como para os remédios, que poderão ser diretamente afetados pela medida. Veja mais a seguir.
O que está acontecendo?
Antes de mais nada, vale a pena ressaltar que o tema da reforma tributária não é exatamente uma novidade. Isso ocorre uma vez que esse tema já é discutido há cerca de 3 décadas, mas, finalmente, o tema parece ter ganhado novos contornos e segue avançando nas discussões.
Remédios poderão realmente ficar mais baratos com a reforma tributária?
- Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): passará a substituir o ICMS;
- Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): será responsável por unificar os três tributos federais: PIS, Cofins e IPI, sem tributação considerada como cascata.
Vale a pena destacar que a cobrança do imposto será feita no destino, ou seja, no local em que houver a prestação do serviço ou o consumo do bem. Haverá aliquota única, alíquota reduzida em 60% e alíquota zero, esta que está prevista para atingir os remédios para doenças graves.No entanto, é necessário pontuar que deve-se esperar pelo lançamento oficial do texto. Pelas previsões, tudo dependerá da alíquota e do tipo de remédio. No caso de remédios de câncer, por exemplo, não haverá tributação.Fonte: Pronatec