O secretário municipal de Agricultura, Rodrigo Ribeiro, destacou a importância do espaço como ponte entre quem produz e quem desenvolve tecnologia. “A Agrotec é um ambiente de oportunidades. Cada agroindústria tem suas dores e desafios, e aproximar esses produtores de startups acelera a criação de soluções reais. É inovação a serviço de quem trabalha no campo e transforma a economia de Porto Velho”.
Durante o Pitch Reverso, o formato é invertido, em vez de startups apresentarem produtos, são os empresários do agro que expõem suas necessidades. Em falas de 5 a 10 minutos, eles relatam dificuldades, gargalos e expectativas, enquanto as startups escutam e começam a estruturar soluções que serão desenvolvidas ao longo dos dois dias seguintes.
Para Valdir Vargas, diretor de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, o modelo fortalece a relação entre tecnologia e produção. “Estamos trazendo startupeiros para ouvir de perto as angústias e anseios dos empresários. Essa troca é fundamental para que as soluções sejam aplicáveis, eficientes e verdadeiramente transformadoras para o setor”.
O diretor Renato Muzzolon, da Agência de Regulação e Desenvolvimento, reforçou que o evento já nasce grande dentro da programação da feira. “A Madeira Agro Spark cresce junto com a Agrotec. Ao aproximar esses dois universos, o campo e a tecnologia, criamos um ambiente fértil para inovação e desenvolvimento”.
Entre os participantes, o agricultor Benedito Teixeira, de Alta Floresta d’Oeste, trouxe produtos de panificação para comercializar e aproveitou para participar das capacitações. “Essas palestras são essenciais. A gente vem pra feira vender, mas também pra aprender. Capacitação é o que garante que a nossa produção evolua e que a gente consiga atender melhor o mercado”.
As startups participantes terão até o dia 29 para desenvolver propostas baseadas nos desafios apresentados. As soluções serão avaliadas por uma banca de jurados, que selecionará as iniciativas com maior potencial de impacto.
Além disso, os desenvolvedores têm acesso direto aos expositores da feira, que estão reunidos no complexo da Madeira-Mamoré. “Se alguma empresa quiser aprimorar seu protótipo ou tirar dúvidas, pode vir até o prédio do Relógio. O contato direto com os produtores enriquece o processo e melhora os resultados”.
A Agrotec 2025 segue com extensa programação até Domingo (30), reunindo expositores, capacitações, soluções tecnológicas, comercialização e debates sobre o futuro da agroindústria e agricultura familiar em Porto Velho.
Texto: Jean Carla
Fotos: Jean Carla
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
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