A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou em entrevista coletiva que os destroços encontrados nesta quinta-feira, 18, são do submersível Titan, que desapareceu no domingo, 18. Os pedaços estavam a 500 metros do Titanic e foram encontrados por robôs não tripulados.
A busca, na qual participam navios, robôs e aviões, entrou em fase crítica nesta quinta-feira, já que as 96 horas de oxigênio de emergência à disposição do submersível Titan, da empresa privada OceanGate Expeditions, teriam se esgotado às 08h08 desta quinta-feira. O navio Polar Prince, da empresa canadense Horizon Maritime, perdeu todo o contato com o submersível menos de duas horas depois de um mergulho que deveria ter durado cerca de sete horas, para visitar os restos do mítico transatlântico Titanic, que jaz a quase 4.000 metros de profundidade e a 600 quilômetros do continente, em Terranova.
A bordo estavam o milionário britânico Hamish Harding, presidente da empresa Action Aviation; o paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente da Engro, e seu filho Suleman – ambos também de nacionalidade britânica; o experiente mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet; e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a empresa que opera o submersível, e que cobrava 250.000 dólares por turista (cerca de 1,1 milhão de reais na cotação atual).
Uma dezena de navios, com a ajuda de robôs de controle remoto (ROV), participaram das buscas pelo submersível. Outro robô da empresa de mapeamento de águas profundas Magellan estava programado para chegar do Reino Unido na tarde desta quinta-feira para vasculhar o fundo do mar.