O Ministério da Justiça também enviou André Garcia, seu secretário Nacional de Políticas Penais, para Mossoró. Além disso, o ministro também acionou a direção-geral da Polícia Federal para recapturar os fugitivos — ação que conta com 100 agentes da PF.
“A ordem é demonstrar capacidade de reação. Utilizar, ao máximo, forças de segurança na tentativa de captura dos fugitivos, com PF, PRF, Interpol mobilizadas”, complementa um integrante da Justiça envolvido na confecção do plano de ação.
O ministério busca fazer uma devassa em todos os procedimentos para descobrir o que houve: até que ponto teriam ocorrido falhas de segurança ou se poderia ter havido facilitação por parte de agentes.
Após o anúncio das seis medidas, Lewandowski nomeou um interventor para comandar a gestão do presídio.
Ao longo do dia, políticos que acompanhavam o desdobramento do caso apontaram diferenças entre o estilo de Lewandowski e do seu antecessor, Flávio Dino, que costumava convocar coletivas de imprensa com transmissões ao vivo, e usava as redes sociais para se pronunciar sobre casos de repercussão nacional que atingissem o ministério.
A saída dos integrantes da facção criminosa foi a primeira fuga que aconteceu em uma das cinco prisões de segurança máxima existentes no Brasil.
Segundo apurou a CNN, os dois presos fugiram por volta das 3h17 e escalaram luminárias que davam acesso ao teto. Depois, cortaram a cerca e pularam.
*Com informações de Daniel Rittner; publicado por Maria Clara Matos