Para a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, Geisa Brasil, a oficina teve como objetivo a atualização de conhecimento dos profissionais sobre as redes de atenção à saúde, que incluem as farmácias.
“É essencial que as redes cumpram a obrigatoriedade das notificações compulsórias, garantindo uma resposta mais rápida e eficaz no controle de doenças e na proteção da saúde pública. Desta forma, buscamos fortalecer ainda mais o trabalho dos fiscais”, ressaltou a diretora.
Notificações
De acordo com a Assessora Técnica de Vigilância em Saúde, Daniele Silva de Souza, “a não notificação compulsória implica em não conhecer do que nossa população está adoecendo e/ou morrendo. Não ter acesso a estas informações resulta em não tomar as medidas necessárias corretas, sejam sanitárias ou epidemiológicas, para proteção da população”, explica Daniele.
Fabiany Serafim, farmacêutica e técnica do Núcleo de Controle de Risco Sanitário (Nucris), participou da capacitação. Para ela, o conhecimento adquirido vai ajudar no melhor desempenho do trabalho que executa.
“É muito importante para termos ciência desse novo segmento que as farmácias disponibilizarão para a população, a obrigatoriedade dos farmacêuticos que estão nestas unidades e a responsabilidade em notificar os casos positivos”, ressalta Fabiany Serafim.
Segundo a técnica, a notificação é uma questão de saúde pública, “a epidemiologia precisa ter as informações do que vem ocorrendo em nosso município a fim de planejar de forma mais eficaz as ações de proteção”, esclareceu a farmacêutica.
Em resposta a normativa, o Serviço de Vigilância em Saúde também está elaborando um documento técnico abordando o fluxo das informações destas notificações, quais são os formulários necessários, a habilitação técnica do profissional que pode executar os testes rápidos e outras informações importantes referente a oferta de serviço.
Texto: Semusa
Foto: Semusa
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)