Um passo importante para a futura pavimentação da BR-174 entre os municípios de Vilhena (RO) a Juína (MT) foi dado nessa quarta-feira (10), durante reunião no gabinete do senador Confúcio Moura (MDB-MT), presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, o diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Luís Guilherme Mello; os senadores Jaime Bagatolli (PL-RO), Jaime Campos (União-MT), Margareth Buzetti (PSD-MT), técnicos da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e assessores parlamentares.
Segundo Luís Guilherme Mello, o DNIT já tem Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental da Rodovia BR-174 e o conjunto de estudos para avaliação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes dos investimentos em melhorias da rodovia. “Faltam agora a licitação do projeto de engenharia e o de licenciamento ambiental que deverá ocorrer ainda neste semestre de 2024”, disse.
A BR-174 é considerada essencial para escoamento da produção de grãos e da produção mineral da região Noroeste de Mato Grosso via portos de Porto Velho, capital de Rondônia, por meio da BR-364, bem como será
uma via de integração também entre os dois estados e os países andinos e o Pacífico.
“A consolidação da rodovia como via interestadual é uma reivindicação antiga da região. Uma vez concluída, a estrada vai reduzir a distância de escoamento da produção destinada à exportação. Este é mais um elemento que contribuirá para o protagonismo de Rondônia na América do Sul nos próximos 10 anos”, explicou Confúcio Moura. Depois de feita a licitação, os senadores dos dois estados vão atuar junto ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para que ele dê todo o apoio necessário para que as obras sejam iniciadas e concluídas sem maiores
atrasos.
Para Luís Guilherme Mello, o DNIT já assumiu a manutenção dessa estrada, mesmo que sem pavimentação. “Eu autorizei a superintendência a já iniciar elaboração do termo de referência para contratar os estudos ambientais e o projeto executivo. Então, esse é o “start”, digamos assim, o início do empreendimento para que a gente consiga no futuro iniciar as obras. A primeira parte agora é fazer o estudo ambiental do projeto que será completo, porque envolve terras indígenas de duas etnias dentro do estado de Mato Grosso”, informou Mello.