No último domingo (18), a deputada Cristiane Lopes, junto a outros parlamentares, assinou uma moção de repúdio à Lula após sua fala na reunião da cúpula da União Africana em Adis Abeba, Etiópia, onde ele comparou a reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas desde outubro do ano passado, ao Holocausto, onde Hitler exterminou mais de 6 milhões de judeus.
Cristiane Lopes, além de parlamentar e cristã, tem profundo respeito e amor pela nação de Israel, para tanto, carrega em seu sobrenome Benarrosh, uma marca da nação santa em sua descendência. Ela considera que a comparação feita pelo presidente da República entre as ações de Israel em Gaza e os atos cometidos por Hitler contra os judeus durante o Holocausto foi vergonhosa e vexatória.
“A esquerda frequentemente deixa de condenar as ações do Hamas, reconhecido internacionalmente como organização terrorista, enquanto criticam severamente o Estado de Israel por defender sua soberania e a segurança de sua população”, comentou.
Declarações como essas não contribuem para a resolução deste conflito, mas servem para inflamar ainda mais as tensões. O papel que se espera de líderes mundiais deveria ser o de condenar a atuação de grupos terroristas, defender a soberania, o direito de defesa de nações ofendidas, e não o de perpetuar narrativas que distorcem a realidade e impedem a construção de pontes para a paz.
Até o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou como, “vergonhoso e grave”, as declarações de Lula comparando o Holocausto às ações de defesa de Israel contra os terroristas do Hamas.
Este comportamento tendencioso e a falha em reconhecer o direito de uma nação em se defender contra o terrorismo é uma questão que merece toda a atenção e repúdio dos demais parlamentares, agora, para ser aprovado, o pedido de moção de repúdio deve ser aprovado por maioria simples dos deputados em plenário.
Em dezembro de 2023, Cristiane Lopes esteve pessoalmente em Israel e viu de perto as cenas de horror e crueldade, uma cidade devastada pelos terroristas do Hamas, e também por conta disso, expressou seu total repúdio e se mantém firme na posição contra a distorção da história e a favor da paz e da justiça. “Estive em Israel recentemente e o que eu vi foi uma nação que luta pela sua defesa e pela garantia de paz em seu futuro”, finalizou.