Brasil – Integrantes de partidos como PL, União Brasil e Podemos pretendem apresentar nos próximos dias um novo pedido de impeachment do presidente Lula (PT) após ele afirmar em uma entrevista para o site Brasil 247 que só ficaria bem “quando f…” com o ex-juiz Sergio Moro. A situação se agravou ainda mais com a Polícia Federal prendendo integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que articulavam sequestrar e matar o senador do Paraná e sua família.
“Como registrou ontem O Antagonista, o petista insinuou que ainda pretende se vingar do hoje senador da República. A fala foi vista por deputados e senadores como uma tentativa de intimidação do chefe do Poder Executivo. Segundo parlamentares ouvidos por Crusoé, Lula cometeu crime de responsabilidade […].”
O primeiro pedido de impeachment do terceiro mandato de Lula foi apresentado em janeiro, por ele insistir em chamar o impeachment de Dilma Rousseff de golpe.
PCC quer a cabeça de Moro
Em megaoperação deflagrada na manhã desta quarta-feira (22/3), a Polícia Federal foi às ruas para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do país. Os criminosos, segundo as investigações, pretendiam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) e é o principal investigador da facção criminosa no país.
Cerca de 120 policiais federais cumpriam 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.
Além, de Moro, criminosos também pretendiam matar a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.
No chamado pacote anticrime, Moro propôs, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.
Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília.
No Twitter, o senador confirmou o plano de ataque e disse que falará sobre o assunto à tarde, na tribuna do Senado.