Mas, o que os militares encontraram no local, frequentado por usuários de drogas, foi um cenário de completo horror: lixo espalhado por toda a casa, que não tinha mobília, e um mau cheiro insuportável. Ali, algumas pessoas estavam consumindo entorpecentes, como crack e maconha.
A cena mais desoladora, no entanto, foi protagonizada pela mesma família: enquanto a mulher 43 anos e seu filho de 23 consumiam pedras de crack, a filha dela e irmã dele, uma garota de apenas 13 anos, dormia em um quarto imundo, deitada sobre um colchão sujo e convivendo com outros “noiados”. O cômodo estava cheio de preservativos jogados no chão.
O pior, porém, ainda estava por vir: durante a diligência, a guarnição recebeu a informação de que a mulher estava usando a conta bancária da adolescente para receber, através de transferências por pix, o dinheiro supostamente recebido pela venda de drogas.
A polícia constatou, inclusive, que o número de telefone da garota está cadastrado como chave-pix na conta bancária dela, reforçando a suspeita de que a menor está sendo explorada no submundo do tráfico e talvez até sexualmente também.
Diante dos fatos, o Conselho Tutelar foi acionado para acolher a menina, enquanto mãe e filho receberam voz de prisão e foram apresentados na Unisp, onde aconteceu o registro da ocorrência.
Fonte: Folha Sul Online