Na noite desta quarta-feira, (22), o Estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho, foi palco de uma partida emocionante entre as equipes do Gazin Porto Velho e Humaitá do Acre. Após o jogo, que terminou com a vitória do Gazin por 3 a 2, um incidente lamentável envolvendo racismo marcou o encerramento do evento.
De acordo com informações iniciais obtidas pela equipe de jornalismo do site Hora1Rondônia, o goleiro Digão, do Gazin, foi alvo de injúrias raciais por parte de um jogador do Humaitá. A agressão verbal, que envolveu palavras de baixo calão e ataques racistas, ocorreu logo após o apito final. O episódio gerou revolta entre os presentes, e a Polícia Militar foi acionada.
Diante da gravidade da situação, os policiais intervieram rapidamente, identificando o jogador do Humaitá responsável pela injúria racial. Ele foi preso em flagrante e levado para o Departamento de Flagrantes, onde o caso foi registrado e as medidas legais cabíveis começaram a ser tomadas.
O episódio levanta questões sobre o racismo no esporte e a necessidade de medidas mais rigorosas para combater essa prática, especialmente em campos de futebol, onde o comportamento de jogadores e torcedores ainda carece de maior fiscalização.
A vítima, Digão, ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido, mas a diretoria do Gazin Porto Velho, juntamente com a Federação Rondoniense de Futebol, afirmou que tomará as providências necessárias para garantir que o caso seja tratado com a seriedade que merece.
A Polícia Civil de Rondônia segue com as investigações e o caso está sendo acompanhado por diversas entidades, que veem o episódio como mais um triste reflexo da intolerância racial no futebol brasileiro. Esse incidente reitera a importância de um combate mais efetivo ao racismo dentro e fora dos campos, e reforça a necessidade de educação, punições rigorosas e políticas de inclusão para combater o preconceito racial no esporte.
Fonte: Hora1Rondonia