Eles apresentaram requerimentos distintos para criação da CPI, em março, sendo que o pedido de Zucco alcançou primeiro o número exigido de assinaturas. Também o deputado Evair de Mello (Progressistas) é cotado para o posto de presidente ou relator.
A criação da CPI marca vitória da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que uniu os três requerimentos e articulou para convencer o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a autorizar a abertura.
À CNN, o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), informou feira que não estará na CPI porque acumularia muitas funções, mas que os ruralistas estarão representados.
“Tenho um papel institucional a cumprir. Nossos membros estarão lá”, disse.
O funcionamento paralelo com a CPMI do 8 de janeiro dividirá os holofotes entre as comissões, o que é visto como vantagem por governistas.
Aliados do Planalto avaliam que, no lugar de mais uma dor de cabeça, a CPI poderá servir para pulverizar atenções e até mesmo tirar o foco da comissão mista.
Entre os alvos de investigação da comissão, está a destinação de emendas parlamentares de parlamentares ligados ao MST e outros possíveis financiadores, afirmam seus criadores.
O PT também ainda não se reuniu para definir as indicações. Entre os cotados, há nomes de fundadores e apoiadores do MST como os deputados Padre João (PT-MG), Valmir Assunção (PT-BA), Dionilson Marcon (PT-RS) e João Daniel (PT-SE).
A CPI do MST irá reunir 27 deputados titulares e um mesmo número de suplentes.