Na noite desta segunda-feira (24), um homicídio brutal chocou moradores da Rua Teodora Lopes, no bairro São Francisco, zona Leste de Porto Velho. O indivíduo identificado como Matheus Gomes Borges, de 28 anos, foi executado com vários disparos de pistola após tentar escapar de dois criminosos armados.
Segundo informações apuradas pela equipe de jornalismo, Matheus já havia sido preso anteriormente pelo crime de tráfico de drogas, após ser flagrado com vários quilos de cocaína no município de Guajará-Mirim. Ele estava havia apenas dois meses em liberdade, após deixar o presídio, e novamente passou a circular pelas ruas da capital.
Na noite do crime, Matheus estava sendo perseguido por dois homens armados quando encontrou o portão de uma vila de apartamentos aberto. Em uma tentativa desesperada de fuga, ele entrou correndo no local e buscou abrigo no apartamento de uma moradora. Contudo, os criminosos não hesitaram: invadiram a vila, arrombaram a porta da residência, retiraram a vítima à força e, na área externa, efetuaram diversos disparos. Matheus morreu instantaneamente.
Durante a ação criminosa, um outro homem acabou sendo atingido de raspão na região do maxilar. Ele recebeu atendimento inicial por uma equipe do Corpo de Bombeiros e, em seguida, foi levado para a emergência do Hospital João Paulo II.
Outro ponto que chamou a atenção da Polícia Militar foi o fato de que a motocicleta de Matheus estava estacionada dentro da vila, sugerindo que ele possivelmente já estava no local antes da perseguição, ou que alguém sabia de sua presença ali. Entretanto, durante as diligências, nenhum morador afirmou conhecer a vítima, o que levantou ainda mais dúvidas para a investigação.
A Polícia Militar isolou a área e acionou o SAMU, que confirmou o óbito. A Perícia Criminal e o rabecão realizaram os procedimentos técnicos, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
O caso agora é investigado pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida (DERCCV), que trabalha para identificar os autores e esclarecer a motivação da execução. A Polícia Civil não descarta nenhuma linha de investigação, considerando o histórico criminal da vítima e as circunstâncias em que ela foi morta.